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O que se passa de relevante no mundo.
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O neurocientista canadiano Philip Low, pesquisador da Universidade de Stanford, revelou numa conferência em Cambrigde os resultados das suas pesquisas, afirmando aquilo que não é propriamente novidade, afinal “todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência”. Ele e mais 25 pesquisadores constataram que as estruturas cerebrais que produzem a consciência nos humanos também existem nos animais e por isso a conclusão é de que eles sentem dor e prazer como os humanos e por conseguinte, aquilo que já vários filósofos gregos há mais de 2.000 anos publicavam é assim confirmado "cientificamente". Precisamos aprox. de 2.000 anos para constatar aquilo que já se sabia na antiguidade. A evolução tem sido deveras lenta, muito lenta, na chamada actual civilização.
“A partir de agora acho que vou passar a ser vegetariano”, diz o neurocientista que tem agora melhor entendimento sobre o que os animais sentem devido aos inúmeros matadouros/açougues, onde os animais sentem-se terrivelmente injustiçados e cheios de medo ao serem levados para serem abatidos sem qualquer espécie de compaixão.
“O nosso papel de cientistas não é comunicar o que a sociedade deve ou não fazer, mas sim tornar público os dados que recolhemos e aquilo que verificámos. A sociedade é que deve discutir esse assunto e decidir legislar no sentido de proteger os animais da melhor maneira.”
“A longo prazo penso que a sociedade dependerá cada vez menos dos animais, e isso será melhor para todos”, concluiu Philip Low, denunciando ainda que todos os anos são gastos quase 18 mil milhões de euros ao assassinar milhões de vertebrados em pesquisas médicas para testar diversos fármacos e/ou produtos de cosmética para os nós seres humanos. “Não acho necessário tirar vidas para estudarmos a vida”, concluiu o cientista apelando para a própria criatividade ou capacidade humana de podermos desenvolver adequadas tecnologias de forma a respeitar a vida dos animais."
Não duvido há muito que os animais tenham consciência e até alma, ainda que a alma deles seja diferente da alma humana. Ao contrário do que Darwin e outros afirmavam, não não descendemos dos animais. Nós somos seres humanos e isso torna-nos ainda mais responsáveis perante o ambiente, perante toda a natureza e como tal perante Gaia/Terra.
"Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor." Pitágoras
“Os animais que você come não são aqueles que devoram outros, você não come as bestas carnívoras, você as toma como padrão. Você só sente fome pelas criaturas doces e gentis que não ferem ninguém, que o seguem, o servem, e que são devoradas por você como recompensa de seus serviços.” Jean-Jacques Rousseau
“Chegará o dia em que todo homem conhecerá o íntimo dos animais. Nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a própria humanidade.” Leonardo da Vinci
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante." - Albert Schwweitzer (Nobel da Paz - 1952)
"Nada beneficiará mais a saúde da humanidade e aumentará as chances de sobrevivência da vida na Terra quanto a dieta vegetariana." - Albert Einstein (Nobel - 1921)
"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." Dr. Louis J. Camuti
E agora caro(a) consumidor(a), o que decide fazer a partir de agora?
Rodeado pelos enormes picos cobertos de neve existe um pequeno país, que segue um caminho pouco convencional: Na capital do Butão, Thimphu, não existem semáforos nem cigarros, porém um monte de antigas tradições que ainda estão bem vivas. Ali mede-se a FIB (Felicidade Interna Bruta/Ilíquida) de modo a garantir que as pessoas estão bem. Uma coisa é certa: o Butão é diferente. E apresenta aos países industrializados, um modo diferentes de como também se pode viver. "O produto interno bruto não me interessa.  Eu estou é interessado na felicidade nacional ilíquida", disse Jigme Singye Wangchuk nos anos 80. O rei do Butão, diz seriamente: Desde então, medimos a qualidade de vida e da educação, da saúde e do conhecimento sobre os mitos e as lendas do meu país. Estas últimas, estão omnipresentes no Butão.
FIB é baseado na premissa de que o objectivo principal da sociedade não deveria ser apenas o factor crescimento económico, mas sim a integração do desenvolvimento material com o cultural , o espiritual e o psicológico, obviamente sempre em harmonia com o planeta Gaia/Terra.
Aqui, o habitual é a compaixão pelos humanos, pela vida animal e pelas plantas.
Uma das principais atracções do país é o "Ninho do Tigre". O monumental complexo do mosteiro, com os seus telhados vermelhos e dourados, abraça os íngremes penhascos e atrai hordas de peregrinos.
A mais de 3.000 metros de altitude, tem de se superar os estreitos caminhos da montanha, para finalmente se alcançar este santo lugar poderoso e orar as suas orações. Nas proximidades há uma caverna, onde terá chegado um sábio budista montado num tigre. Aqui, os monges butaneses meditam durante três anos seguidos.
Os butaneses são pessoas pacíficas. Eles incluem a compaixão, a tolerância e a harmonia, não só entre si, mas também com os animais, que muitos dos habitantes mantêm.
Não trancam as suas vacas e os porcos, em vez disso preferem construir cercas em torno das plantas para estarem protegidas do gado ruminante. A larga maioria das frutas e produtos hortícolas dos campos de cultivo, é de origem biológica. Mas também as árvores também desfrutam de uma proteção especial. Aprox. 60% do Butão é coberto por floresta. E isso vai continuar assim, porque ali a lei proíbe o desmatamento de florestas.
O que abrange o FIB:
1) O bem estar psicológico
Avalia o grau de satisfação e de optimismo que cada indivíduo tem em relação a sua própria vida. Os indicadores incluem a prevalência de taxas de emoções tanto positivas quanto negativas, e analisam a auto-estima, sensação de competência, stresse, e actividades espirituais.
2) A saúde
Mede a eficácia das políticas de saúde, com critérios como a auto-avaliação da saúde, invalidez, padrões de comportamento arriscados, exercício, sono, nutrição, etc.
3) O uso do tempo
O uso do tempo é um dos factores mais significativos na qualidade de vida, especialmente o tempo para lazer e socialização com a família e os amigos. A gestão equilibrada do tempo é avaliada, incluindo tempo no trânsito, no trabalho, nas actividades educacionais, etc.
4) A vitalidade comunitária
Foca nos relacionamentos e interacções nas comunidades. Examina o nível de confiança, a sensação de adaptação e integração, a vitalidade dos relacionamentos afectivos, a segurança em casa e na comunidade, a prática de doação e de voluntariado.
5) A educação
Leva em conta vários factores como a participação em educação formal e informal, competências, envolvimento na educação dos filhos, valores em educação, educação ambiental, etc.
6) A cultura
Avalia as tradições locais, festivais, valores nucleares, partipação em eventos culturais, oportunidades de desenvolver capacidades artísticas, e discriminação por causa de religião, raça ou género.
7) O meio ambiente
Mede a percepção dos cidadãos quanto à qualidade da água, do ar, do solo, e da biodiversidade. Os indicadores incluem acesso a áreas verdes, sistema de recolha de lixo, reciclagem, etc.
8) A governação
Tem em conta como a população avalia o governo, a comunicação social, o sistema judiciário, o sistema eleitoral, e a segurança pública, em termos de responsabilidade, a honestidade e transparência. Também mede a cidadania e o envolvimento dos cidadãos com as decisões e processos políticos.
9) O padrão de vida
Avalia o rendimento individual e familiar, a segurança financeira, o nível de dívidas, a qualidade das habitações, etc.
O conceito nasceu ainda nos anos 70 e foi colocado em prática nos anos 80.
Fontes:
prawdatv
felicidade interna bruta
Em 2015, os carros eléctricos na Noruega, aumentaram significativamente a sua quota de mercado. Encontra-se actualmente em quase 20% (20 por cento). A isenção de impostos e outros privilégios que o estado dá, contribuiu para o sucesso dos carros eléctricos por aquelas paragens.
Em 2015 foram vendidos na Noruega quase 26.000 automóveis eléctricos e 150.700 automóveis com motores convencionais. As marcas, que mais contribuiram para esta subida foram VW, BMW, Nissan, Renault e Tesla.
O governo dá isenção de impostos, utilização das faixas dos autocarros e estacionamento gratuito a quem comprar carros eléctricos.
O senão, é ainda a diferença substancional entre um carro eléctrico e um convencional assim como o curto raio de acção do carro eléctrico.
A China é o maior comprador de carros eléctricos no mundo, com 1/3 das vendas mundiais. Na Europa, são França, Noruega, Alemanha, GB e Áustria onde mais destes automóveis se vendem.
Não deixa de ser curioso, em 1971, a BMW punha cá para fora a primeira frota de automóveis eléctricos na Europa, chamados BMW 1602. Depois disso, estes motores desapareceram.
Fonte:
dwn