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Funcionário de instituição em Ijevsk, a mais de mil km de Moscou, Semion Bukhárin passou a ter trabalho reconhecido após próprios alunos criarem conta no Instagram.
A jornada de trabalho de um zelador de escola começa às seis da manhã. Enquanto as crianças ainda dormem, Semion Bukhárin limpa a neve acumulada nos entornos. Mas, assim que as aulas começam, Bukhárin pega sua vassoura e inicia a primeira imagem do dia: um retrato do poeta Aleksandr Púchkin.
Ele então enfeita o pátio da escola por umas duas horas, até que o desenho desapareça em meio a pegadas.
“Há alguns anos, depois do trabalho, peguei a vassoura e comecei a desenhar sob as janelas da escola os primeiros animais na neve”, conta o zelador.
Talento desviado
Quando tinha 17 anos, Bukhárin entrou em uma escola de arte na cidade de Tchaikovsky, na região de Perm, mas teve que abandonar o curso para trabalhar e ajudar seus pais.
Anos mais tarde, mudou-se para o Extremo Oriente russo, onde primeiro trabalhou como pescador em Kamchatka e depois no Ministério para Situações de Emergência.
Na sequência, partiu para outras regiões até que, cinco anos atrás, arranjou o trabalho de zelador na escola de Ijevsk, cidade natal do rifle Kalashnikov.
Hoje, além do serviço na própria instituição e das investidas artísticas, Bukhárin se tornou uma espécie de faz-tudo na região e conserta todo tipo de móveis.
Fontes:
Gazeta Russa
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