Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O que se passa de relevante no mundo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Nova lâmpada dura mais de cem anos: inventor ameaçado de morte!
Espanhol é ameaçado de morte por criar lâmpada que não queima, é muito mais económica e não polui o meio ambiente.
O conceito de obsolescência programada surgiu entre 1920 e 1930 com a intenção de criar um novo modelo de mercado, que visava a fabricação de produtos com curta durabilidade de maneira premeditada obrigando os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real.
Benito Muros: “Perseguem-me por criar uma lâmpada que não acaba nunca“
A bateria de um telemóvel morre ao fim de dois anos, um computador, quatro, o frigorífico começa a ter problemas ao fim de oito anos e de repente, em um belo dia, a televisão diz adeus. “Não há nada para se fazer além de comprar outra”.
É possível de se fazer produtos que durem mais do que isso? Quem sabe a vida toda? Benito Muros da S.O.P. (Sem Obsolescência Programada), diz que é possível. Por isso está ameaçado de morte.
O conceito de obsolescência programada surgiu entre 1920 e 1930 com a intenção de criar um novo modelo de mercado, que visava a fabricação de produtos com curta durabilidade de maneira premeditada obrigando os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real.
As novas lâmpadas e a luta de Benito Muros respondem a um novo conceito empresarial, baseado em desenvolver produtos que não caduquem, como os frigorificos ou máquinas de lavar roupa que duravam a vida toda.
Uma filosofia empresarial mais conforme com os nossos tempos (de respeito pela natureza e o uso dos recursos naturais com maior responsabilidade), graças à comercialização de produtos que não estejam programados para ter uma vida curta, senão que respeitem o meio ambiente e que não produzam resíduos que, por vezes, acabam despejados em contentores de lixo no terceiro mundo.
Veja no final do artigo a entrevista onde Benito fala sobre o seu projeto.
Trata-se de um movimento que denuncia a Obsolescência Programada. Lutamos para que as coisas durem o que tenham que durar, porém os fabricantes de produtos electrónicos programam os equipamentos para que durem um tempo determinado e obrigam os utilizadores a comprar outros novos. A lei permite!
O consumo de nossa (perdulária e irresponsável) sociedade está baseado em produtos com data de validade. Mudar isso suporia mudar o nosso modelo de produção e optar por um sistema mais sustentável. Os fabricantes devem ser conscientes de que as crises de endividamento como a que vivemos são inevitáveis e que podemos deter o crime ecológico.
Entrevista a Benito Muros:
(Repórter: A máquina de lavar roupa da minha mãe durou 35 anos)
E agora aos seis já da problemas. Também, antes existiam umas meias de nylon que não se rompiam. Deixaram de fabricar, por isso, porque duravam demais.Mas hoje, por exemplo temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos num quartel de bombeiros de Livermore (Califórnia). Foi então que surgiu a ideia de criar, conjuntamente com outros engenheiros, uma linha de lâmpadas para iluminação que durasse toda a vida.
(Repórter: Não queima nunca?)
Nunca! Dura mais de cem anos, porém como não veremos isso, oferecemos uma garantia de 25 anos.(Repórter: Não se vê isto nos grandes armazéns.)
Não, porque as distribuidoras dizem-nos que vivem das que se queimam. Inclusive recebemos ofertas de milhares de dólares para a tirar do mercado.(Repórter: E quanto custa a sua lâmpada?)
Pode ser comprada online por uns 37 euros. Aos fabricantes não lhes interessa.(Repórter: Um génio ou um louco?)
Nem um nem outro. Somente procuramos uma sociedade mais justa. Ainda que isto signifique estar ameaçado de morte.
A lâmpada criada pela IWOP Electrics responde à necessidade atual de um compromisso com o meio ambiente. Ao durar tanto tempo, não gera resíduos, ao mesmo tempo em que permite uma economia em consumo de energia de até 92% e emite até 70% a menos de CO2.
Mas, ao que parece, a indústria de produtos elétricos não está muito contente com essa descoberta. Benito Muros diz que está a ser ameaçado devido ao seu invento e inclusive afirma ter recebido ofertas milionárias para retirar o seu produto do mercado.
– “Senhor Muros, você não pode colocar os seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados”, reza a denúncia que Muros apresentou à Polícia, que apesar do medo não se acovardou.
Para realizar a sua pesquisa, Muros viajou até ao quartel de bombeiros de Livermore (Califórnia), lugar no qual há uma lâmpada que permanece acesa de forma ininterrupta há mais de 111 anos. Ali contactou com descendentes e conhecidos dos criadores da lâmpada, já que não existia documentação a seu respeito.
Com esta informação ele conseguiu as bases para começar a sua pesquisa, cujo achado supõe um novo conceito de modelo empresarial baseado na NÃO Obsolescência Programada.
Uma pequena lista das vantagens prometidas por Benito Muros e a IWOP Electrics:
Fontes:
iwop.es
facebook.com/oepelectrics
nau zero