Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.


calendário

Abril 2016

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Pesquisar

 

Mais sobre mim

foto do autor


Mensagens

subscrever feeds


Comentários recentes

  • Anónimo

    As pirâmides enorme da Bósnia para além de serem g...

  • Anónimo

    Já verificaram como este verão está a ser um dos m...

  • Anónimo

    musica da boahttps://www.youtube.com/watch?v=rSFfa...


Notas





Atenção: Este blogue, não visa substituir o seu técnico de saúde de sua confiança!

As informações contidas neste blogue não substitui de forma alguma a consulta de um profissional de saúde de sua confiança. Consulte sempre o seu profissional de saúde sobre qualquer assunto relativo à sua saúde e bem-estar, bem como os seus tratamentos e outros. Embora sejam tomados cuidados para as informações contidas neste blogue estejam correctas, algumas informações nos artigos deste blogue podem conter erros dos mais variados aspectos, pelo qual este blogue não se responsabiliza de nenhuma forma. Somente uma visita física ao seu técnico de saúde lhe pode fornecer as informações e cuidados que melhor se adequam a si/vc. As informações contidas neste blogue não se destinam a serem usadas como um substituto ou aconselhamento profissional. Quaisquer dúvidas ou preocupações que você tenha sobre sua saúde devem ser discutidas com seu técnico de saúde. Por favor, note que a informação sobre a saúde está a mudar constantemente. Portanto, algumas informações podem estar desactualizadas. Os comentários publicados são da responsabilidade dos seus autores e dos leitores que dele fizerem uso. Os comentários não reflectem a opinião do blogue. Ao visitar este blogue você concorda com estes termos.


A cura

Paracelsus: "O que cura é o amor."

Alemanha: As cidades viram grandes hortas

Quinta-feira, 14.04.16

Andernach, no oeste da Alemanha, tal como a maioria das cidades alemãs e desde há quase 100 anos, aproveita canteiros, terrenos baldios e até rotatórias/rotundas de trânsito para plantar frutas e verduras. Enquanto moradores enchem a sacola, iniciativa reduz vandalismo e atrai turistas.

 

As abobrinhas acabaram – quase todas colhidas. Só sobraram uma ou outra meio amareladas. Para compensar, a abóbora é gigantesca. "Não colheram ainda", diz a senhora Pfeiffer, que aproveitou o dia ensolarado para passear com o cão. "Espero que eu possa beliscar umas uvas", diz, piscando, e sai apoiada no andador. O cachorro cheira algumas plantas, mas, antes de tentar levantar a perna, sua dona dá um puxão na coleira e o faz desistir da ideia.

Ao longo das históricas muralhas da cidade de Andernach, prosperam os pés de ameixas, marmelo e caqui – quase esquecidos perto dos tradicionais morangos e vagens. A alguns metros de distância, entre o repolho e couve-rábano, uma placa avisa que os vegetais ainda não estão prontos para serem colhidos.

"Não temos mais nenhum problema com vandalismo desde que plantamos vegetais comestíveis nos canteiros", conta Karl Werf, funcionário do Juizado de Menores de Andernach e co-organizador do projeto Cidade Comestível.

Colheita autorizada

Brilhando no sol, as uvas verdes dão água na boca para quem passa por ali, mesmo que só estejam boas para colher dentro de algumas semanas. "Com nossa Cidade Comestível, captamos a tendência do momento", diz Werf. "As pessoas têm cada vez mais prazer em explorar a cidade e mexer na terra."

Qualquer um pode plantar hortas em terrenos baldios, rotatórias de trânsito e faixas de grama. Seja acelga ou repolho, os diversos vegetais servem não apenas para embelezar a cidade às margens do Reno, mas também para torná-la mais ecológica. Em pequenas praças e à beira de alguns edifícios, é possível encontrar caixas de madeira com várias espécies de ervas. Os moradores colhem o que a cidade planta.

"Já levei alface e couve-rábano", conta uma mulher que aproveita a pausa de almoço para tomar um pouco de sol em um banco perto dali. Enquanto isso, uma mãe leva o filho em um carrinho pela trilha de terra. Ela considera incrível a ideia de que cada um pode se servir do que quiser.

Quando passeia, ela conta que sempre presta atenção para ver se acha alguma fruta madura. Questionada se a sujeira dos animais que passam por ali diminui o apetite pelos vegetais e frutas frescas, ela discorda. "Mesmo se isso acontecesse, não. Gatos e doninhas frequentam o meu jardim. Os fazendeiros também usam fertilizantes – qualquer coisa, é só lavar", afirma.

Ainda não está pronto para pegar/levar, diz a tabuleta/placa

 

Mais turistas

O interesse pela "Andernach Comestível" é enorme. Karl Werf acompanha equipas/equipes de reportagem e delegações internacionais pelas ruas, para atrair mais atenção às hortas da cidade. Em uma área longe do centro, vegetais e frutas são cultivados comercialmente – sem estufa, em consonância com as estações do ano.

Trata-se de um jardim utilizado para ensino, um modelo para a chamada permacultura. Espécies raras e ameaçadas de porcos, galinhas, vacas e ovelhas também são criadas ali. E esses produtos regionais e sasonais ainda rendem dinheiro.

Além disso, o conceito atrai turistas. "Viemos a Andernach especialmente para conhecer a Cidade Comestível", diz um casal da região da Renânia-Palatinado. "A gente se interessa muito por arbustos. Nosso jardim é cheio deles. Não temos rosas, só cardos e repolho", explicam.

Vestindo chapéus e levando mochilas, eles caminham pelo portão da cidade e seguem a rota sinalizada. Os canteiros urbanos precisam de muitos cuidados, porém, economiza-se tempo através do projeto integral, explica o co-organizador Karl Werf. Orgulhoso, ele conta sobre turistas que perguntam pelo nome das plantas floridas nas hortas da cidade – e que, na verdade, são batatas ou ervas aromáticas.

No meio dos canteiros, alguns homens capinam e aram a terra. O projeto também tem um aspecto social: pessoas há muito tempo sem emprego e refugiados preparam-se para uma vida de trabalho – o que é uma abordagem sustentável e holística, explica Karl Werf.

"Gosto de trabalhar aqui porque assim posso ter um dia a dia regrado", conta um funcionário que prefere se manter anônimo. Mesmo que todo mundo possa vê-lo ajoelhado diariamente por entre flores e verduras, ele não se sente confortável para falar sobre o fato de estar desempregado. Mas com o trabalho, afirma ele, é possível devolver algo à sociedade que o apoia financeiramente nos tempos difíceis.

Fontes:

DW

DWN

Kopp-Verlag

Autoria e outros dados (tags, etc)

A água é de todos








Ciência Iniciática

O espírito domina a matéria.