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Aparência de animal extinto variava entre cavalo e rinoceronte.
Estudos científicos recentes têm tratado de uma criatura que teria vivido na região da Sibéria há 29 mil anos.
O animal, quase um unicórnio, de aparência mista de cavalo e rinoceronte, teria convivido com os humanos, segundo a datação divulgada, ao contrário do que se acreditava - pesquisas anteriores divulgavam que ele teria vivido na Terra há 350 mil anos.
A datação por carbono foi realizada por cientistas da Universidade Estatal de Tomsk, na Rússia.
Primeira restauração em 1879 por Raschewski
Dieta
Apesar de suas dimensões, o unicórnio siberiano, que podia ter até seis metros de comprimento e pesava mais de cinco toneladas, comia principalmente tubérculos e bulbos de plantas.
Ele cavava a terra e dela extraía raízes comestíveis. Não tinha incisivos caninos, por isso escavava com os lábios, cheios de calos.
Sua alimentação é a aposta dos cientistas para descobrir o mistério do porque eles viveram por mais tempo que os leões das cavernas e os mamutes.
Calor
Os restos de exemplares dos unicórnios foram descobertos na parte sudeste da planície da Sibéria Ocidental, apesar dos animais terem sido classificados como de climas mais quentes.
Devido a isso, considerava-se que o animal nunca houvesse estado nesse território. Mas sua presença traz indícios de que o clima nos montes Urais e na Sibéria não era exatamente como descrito até então.
De acordo com os cientistas, os unicórnios teriam, posteriormente, migrado para regiões mais meridionais.
Pintura rupestre em França
A convivência humana
É muito provável que os humanos tenham convivido diretamente com os unicórnios siberianos.
Os animais representados em pinturas rupestres não eram simplesmente fruto da imaginação de nossos antepassados, e também é possível que os caçadores primitivos tenham sido a causa de sua extinção.
As causas de seu desaparecimento ainda são incerta, e os pesquisadores não acreditam que um novo período glacial pudesse ter dado cabo desses animais.
Anteriormente, divulgou-se também a hipótese de que os unicórnios siberianos tenham, pouco a pouco, cedido espaço aos mamutes.
Fonte:
Gazeta Russa