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A empresa brasileira Oka Bioembalagens desenvolveu bandejas, potes e copos comestíveis à base de fécula de mandioca. O produto foi apresentado no início do ano e integra um conjunto de bioembalagens compostáveis e biocompatíveis que podem ser transformadas em adubo, utilizadas para alimentação animal ou recriadas em novas embalagens.
Segundo o Fispal, porém, estas embalagens ainda têm um preço de custo, para a empresa, que duplica o das embalagens tradicionais. Ainda assim, a empresa espera que, dentro de dois anos, estes valores sejam equivalentes. Este é um dos grandes desafios da indústria das embalagens comestíveis; o segundo é garantir a sua impermeabilidade – os recipientes são indicados para alimentos secos ou para consumo imediato.
“É possível comer um gelado nelas, por exemplo, mas ainda não as podemos utilizar para comercialização nas prateleiras, porque elas se desmanchariam”, explicou Érika Cardoso.
Para além da mandioca, a empresa de São Paulo desenvolve embalagens feitas com fibras naturais de cana, bambu ou arroz. A peça mais barata produzida pela Oka, uma bandeja de 11,5 por 16.5 centímetros, custa €0,12. A mais cara é um pote triangular com o preço de €0,50.
Fonte:
sapo.cv