Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O que se passa de relevante no mundo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
Mesmo que as terras tenham outrora sido desmatadas, basta uma pequena ajuda e a natureza se recupera sozinha.
Recuperar a biodiversidade original na Índia é a grande missão do casal de activistas Anil e Pamela Malhorta. Após viver muitos anos fora de seu país natal, Anil, já casado com a estadunidense Pamela, retornou à Índia e se deparou com uma crise ambiental enorme. Os dois então decidiram embarcar na maior missão de suas vidas: a criação do Santuário SAI.
Tudo começou em 1991, quando o casal comprou a primeira área usada para o projecto. Um antigo fazendeiro da região de Ghats já não conseguia mais plantar em suas terras e vendeu 55 acres de propriedade a Anil e Pamela. A partir de então, esse solo nunca mais foi usado para plantio em larga escala. No lugar disso, a dupla começou a plantar espécies de árvores nativas e aos poucos a paisagem foi sendo transformada.
Com o passar dos anos, o casal conseguiu adquirir outras propriedades e o projeto se expandiu. De acordo com o site oficial, hoje o SAI já possui 300 acres de florestas totalmente preservadas, em um país que tem uma das biodiversidades mais ameaçadas do mundo.
Em um documentário que mostra essa missão, Pamela explica que não é necessário fazer muita coisa. Mesmo que as terras tenham outrora sido desmatadas, basta uma pequena ajuda e a natureza se encarrega de se recuperar naturalmente.
Com a vegetação nativa resgatada, o Santuário também vai recebendo novos animais, atraídos pelas plantas. Como o espaço é usado para fins científicos e conta com a presença de pesquisadores de diversas partes do mundo, existe um monitoramento sobre as espécies que habitam a reserva. São centenas de árvores e plantas nativas, inclusive com alto valor medicinal, e numerosas espécies raras de animais ameaçados de extinção. Alguns destaques são o elefante asiático, o cão selvagem indiano, leopardos e o tigre de bengala. Mas, além disso, o santuário recebe a visita de mais de 300 espécies apenas de aves. Muitos desses animais não são encontrados em nenhuma outra área do planeta.
Fonte:
Ciclo Vivo