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Os Iniciados, que sabem o custo que tem transgredir as leis da vida - porque, ao fazê-lo, perde-se muito mais do que aquilo que se recebe -, preferem renunciar definitivamente a comer carne. Fazei como eles e não perdereis nada. Não se perde coisa nenhuma por se viver conforme as leis do amor. Se não comerdes os animais, eles apreciar-vos-ão, amar-vos-ão, e já não sereis atormentados pela sua presença em vós, como acontece com aqueles que os mataram e os comeram. As almas dos animais vêm reclamar-lhes indemnizações, dizendo «Privaste-nos da possibilidade de evoluir e de nos instruirmos; por isso, de agora em diante,sereis obrigados a ocupar-vos da nossa instrução.» Não é de estranhar, pois, que todos aqueles que comem carne estejam rodeados de almas de animais, que são forçados a alimentar. E a prova é que os carnívoros manifestam mais crueldade, mais cólera, mais sensualidade e mais medo do que os vegetarianos e, frequentemente, sofrem de insónias. Isso é consequência deste mau hábito de comer animais. A lei da justiça é implacável e obriga a humanidade a pagar, vertendo a mesma quantidade de sangue que ela fez os animais verterem. Que mortandade, para satisfazer os instintos mais grosseiros! Quantos milhões de litros de sangue por toda a terra clamam vingança ao Céu! Onde estão os cientistas que poderão dizer que a evaporação desse sangue atrai, não apenas micróbios, mas também milhões e milhões de larvas e de entidades inferiores do mundo invisível que vêm alimentar-se desse vapor?

Omraam Mikhaël Aïvanhov