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Um estudo feito pelo instituto de investigação espanhol Conselho Superior de Pesquisa Científica (CSIC) revelou que, devido a vários factores negativos das cidades, as aves envelhecem mais cedo em zonas urbanas do que em espaços naturais.
Foto: sapo24
Segundo o estudo, publicado na revista "Biology Letters", as aves das cidades são afectadas por poluição, parasitas e stress, que provocam uma degradação dos telómeros - as terminações dos cromossomas que protegem a informação genética e que ficam mais curtas com o envelhecimento.
Citado no estudo o investigador do CSIC da Estação Biológica de Doñana Jordi Figuerola explica que "os telómeros das aves capturadas nas cidades foram mais curtos, o que sugere que o estado de saúde é afectado pelo ambiente urbano".
Jordi Figuerola diz que "embora o melro seja uma espécie capaz de se adaptar a grandes centros populacionais e esteja presente nos jardins de todas as cidades, a sua saúde é pior do que a dos que vivem em áreas menos afectadas pelas actividades humanas".
Os investigadores recolheram amostras de sangue de melros capturados em Sevilha, Granada, Madrid, Dijon (França) e Turku (Finlândia) e em áreas naturais próximas dessas cidades para medir o comprimento dos telómeros.
Os cientistas apontam para a necessidade de estudos adicionais para aprofundar os mecanismos que influenciam a diferença de qualidade de vida dos seres vivos que vivem em ambientes urbanos e naturais.
O que acham que acontece aos habitantes da cidade?
Fonte:
Sapo24