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A cura

Paracelsus: "O que cura é o amor."

As abelhas e a sua sensibilidade

Sexta-feira, 12.02.16

Sabia que este insecto, a abelha é um dos insectos mais úteis, do mundo animal? E que sem ela a polinização/fertilização ficaria seriamente comprometida?

Sabia que a abelha é tão sensível que consegue distinguir os homens maus, injustos e vigaristas, daqueles que são justos, bons e honestos. A abelha nunca se dispõe a ficar junto de um homem injusto ou mentiroso, afasta-se imediatamente dele. As abelhas detestam também  a desarmonia e as vibrações caóticas: p.ex. o medo. Também não gosta que alguém se aproxime delas a cheirar a alho. Neste caso, elas lançam-se imediatamente contra o visitante. Por isso nunca é boa ideia comer à mesma refeição alho e mel!

Sabia que as abelhas são mais sensíveis que o actual ser humano?

Sabia que a abelha tem vindo a desaparecer das cidades e até de muitas áreas e campos de cultivo?

Em 2015, chegou-se à conclusão, após apurados estudos europeus entre outros estudos, os produtos OGM, transgénicos e os pesticidas têm vindo a dizimar milhões de colmeias pelo mundo!

Segundo esses estudos, os neonicotinóides (um pesticida) são responsáveis pela mortandade das abelhas. As populações de aves também têm desaparecido, devido a este pesticida, não deixando qualquer dúvida que este pesticida tem sido uma catástrofe para o ambiente. Esses estudos científicos concluíram que os neonicotinóides, danificam o cérebro da abelha e destrói a capacidade de orientação deste precioso insecto.

Outros estudos europeus e não europeus vão mais longe e afirmam que para além dos OGM, transgénicos e pesticidades, os fungicidas também contribuem para a dizimação das nossas amigas abelhas.

 

  

Isto era antes do uso de pesticidas, OGM e transgénicos:

 

Sabe para que serve o ferrão da abelha? A abelha só se serve do ferrão para se defender (depois de soltar o ferrão morre). O ferrão serve também para preparar o mel. A abelha liberta do seu ferrão uma substância particular com a qual ela mistura no mel para o manter inalterável. Quando o mel não contém essa substância, não é bom para ser consumido.

Há 50 anos apenas, havia enxames de abelhas nas cidades. Hoje raramente se vê uma abelha ou pássaro. A natureza sumiu das cidades e a responsabilidade é dos humanos.

A extinção das abelhas seria fatal para a humanidade. Na actualidade a mortandade que grassa entre as abelhas, calcula-se que seja um prejuízo de mais 300 mil milhões (300.000.000.000) de euros só na agricultura.

 

Na região Sichuan, China, desde os anos 80 que as abelhas desapareceram após o uso intensivo de pesticidas. Desde então, para haver maçãs, peras, etc, a fertilização das flores tem de ser feita à mão:

Os pesticidas, segundo um estudo britânico, têm o mesmo efeito sobre as abelhas como a nicotina nos humanos.

 

 A humanidade tem agora de decidir, se quer pesticidas na comida e que matam as abelhas ou viver sem pesticidas mas com abelhas e com isso fertilização das plantas e por conseguinte comida na mesa. Sem abelhas, sem plantas e sem comida. A decisão devia ser muito fácil, ou não? 

Que é que cada um pode contribuir para que as abelhas voltem às cidades, aos campos e à natureza?

Cada um que tenha uma janela, terraço, varanda, horta, quinta ou um pedaço de terra, pode ter flores ou legumes em vasos. Arbustos e tudo que der flor é uma ajuda a si mesmo e as abelhas. Pedir junto das entidades locais para os espaços públicos se tornarem amigos das abelhas, contendo flores e plantas que as atraiam. Evitar o uso de pesticidas e o mesmo em relação às empresas que os vendem, produzem ou usem esses tóxicos. Alguns telhados poderão ser utilizados para serem cultivados e para colocação de colmeias, tal como já acontece há muitas décadas em cidades europeias! Dê asas à criatividade para o bem comum.

 

Fontes: 

bernerzeitung

dwn

kopp-verlag 

prawda-tv

Autoria e outros dados (tags, etc)

A água é de todos


1 comentário

De João a 26.02.2016 às 15:29

Os polinizadores, abelhas e outros insetos estão a diminuir, com algumas espécies em risco de extinção, o que ameaça parte da produção agrícola mundial, advertem especialistas que avaliam para a ONU o retrocesso da biodiversidade.

A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (IPBES, em inglês) chegou a esta inquietante conclusão em seu primeiro relatório, divulgado na segunda-feira em Kuala Lumpur, e em um documento para frear uma espiral prejudicial para a alimentação das populações.

"Um número crescente de polinizadores estão ameaçados de extinção, em nível mundial, devido a vários fatores, muitos deles causados pelo homem, o que coloca em risco os meios de existência de milhares de pessoas e centenas de bilhões de dólares de produção agrícola", estima este grupo de especialistas em um comunicado.

Segundo o IPBES, de 5% a 8% da produção agrícola mundial, ou seja, entre 235 e 577 bilhões de dólares, são diretamente dependentes da ação dos polinizadores nas colheitas (cereais, frutas, etc.).

"Sem os polinizadores, muitos de nós não poderíamos consumir café, chocolate ou maçãs, entre outros alimentos de nossa vida diária", comentou Simon Potts, vice-presidente do IPBES e professor da Universidade de Reading (Reino Unido).

De maneira geral, ao menos três quartos das colheitas mundiais dependem de polinizadores para o crescimento das plantas, os rendimentos ou a qualidade, indicam estes especialistas.

O IPBES está encarregado de fazer relatórios sobre o declínio de espécies animais e vegetais, assim como sobre seus ecossistemas, que constituem a biodiversidade mundial.
http://noticias.sapo.cv/info/artigo/1467420.html

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