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A bactéria que come plástico pode ajudar a salvar o planeta que anda demasiado "plastificado"!
O Mediterrâneo!
Uma colónia desta bactéria faz em seis semanas o que demora, no mínimo, um século a fazer no meio ambiente.
Uma equipa de cientistas japoneses descobriu uma bactéria capaz de comer plástica, o que poderá constituir uma importante ajuda para salvar o planeta.
Estima-se que um terço das embalagens de plástico escapem ao sistema de recolha e reciclagem e acabem na natureza.
O Fórum Económico Mundial, que se realizou em janeiro em Davos, Suíça, fez um alerta assustador: em 2050, se nada mudar, haverá mais plásticos do que peixes no mar.
"O sistema atual de produção, de utilização e de abandono de plásticos tem efeitos negativos significativos: entre 80 mil milhões a 120 mil milhões de dólares (entre 73 mil milhões de euros a 109 mil milhões de euros) em embalagens de plásticos são perdidas anualmente.
A par do custo financeiro, se nada mudar, os oceanos terão mais plásticos do que peixes (em peso) até 2050", indicou um comunicado do fórum.
Perante isto, a descoberta desta bactéria constitui uma boa notícia para o meio ambiente.
A bactéria, baptizada de Ideonella sakaiensis, consegue decompor completamente o polietileno tereftalato (PET), o plástico de que é feita a maioria das garrafas.
Os cientistas dizem que bastaram seis semanas para uma colónia desta bactéria comer uma folha fina de PET.
Muito pouco tempo quando o material demora no mínimo um século a degradar-se no meio ambiente.
A bactéria produz duas enzimas que provocam uma reação química que degrada o PET.
A maior parte do peixe apanhado actualmente perto do continente europeu, para efeitos de investigação, demonstrou todo ele conter partículas de plástico na carne do peixe. Já o peixe do Pacífico norte, todo ele contém doses elevadas de radioactividade, devido à fuga contínua, até hoje, de radioactividade da central nuclear de Fucuchima/Fukushima.
Também no ar e na água já foram detectadas partículas de plástico.
Fontes:
Adventício
DN
kopp-verlag