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A Birmânia baniu o abate de árvores lucrativo numa tentativa de reforçar a luta contra a desflorestação – uma luta que a líder da Liga Nacional pela Democracia, Aung San Suu Kyi, tem fomentado, segundo a Reuters.
As florestas da Birmânia estão entre os recursos naturais mais valiosos do país, mas têm sido devastadas pela exploração de madeira que ajudou a financiar o anterior regime militar que liderou o país durante 49 anos, antes das reformas terem começado, em 2011.
Em Abril de 2014, o país baniu a exportação de troncos de madeira para abrandar a desflorestação e impulsionar a sua própria produção. A percentagem de área terrestre coberta por florestas tinha diminuído de 58%, em 1990, para 47%, em 2010.
Apesar desta proibição, o abate de árvores ilegal tem prosperado no nordeste da Birmânia, onde as valiosas madeiras de pau-rosa e teca são contrabandeadas através da fronteira com a vizinha China, segundo a Agência de Investigação Ambiental (EIA).
“Temos vindo a reduzir a extração de madeira e agora decidimos parar, por completo, o abate de árvores”, explica Swe Ba do Ministério dos Recursos Naturais e Conservação Ambiental da Birmânia.
O abate de árvores legal também tem contribuído para a devastação do ambiente. “Os métodos de sobre-exploração incluem o abate de um maior número de troncos de árvores de uma espécie em particular e a extração de troncos com um diâmetro menor do que os recomendados”, de acordo com a EIA. “Deste modo, as práticas do sector florestal legal da Birmânia contribuem significativamente para a desflorestação e a degradação das florestas.”
Fonte:
Reuters