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A cura

Paracelsus: "O que cura é o amor."

Marinaleda, modelo único na Europa onde se paga 15,52 euros por uma casa (vídeo)

Sexta-feira, 12.10.18

 Uma aldeia andaluza em auto-gestão, uma "utopia real" há 27 anos onde todos ganham igual salário

Imagem Pravda-tv.

 

Avenida da Liberdade", "Rua Ernesto Che Guevara", "Praça Salvador Allende, "Paz, Pão e Trabalho", "Desliga a TV, acende a tua mente", "Uma utopia rumo à Paz", etc são os nomes de ruas, de praças e dos slogans de uma aldeia andaluza não longe de Córdoba e de Sevilha que o visitante estrangeiro descobre no fim de uma estrada sinuosa em meio a campos de oliveiras, de trigo cortado e seco ao sol. 

A rua principal da pequena aldeia com cerca de 3000 habitantes conduz directamente ao ayuntamiento dirigido por Juan Manuel Sánchez Gordillo, que ganhou todas as eleições por uma ampla maioria e isto desde há mais de 30 anos. 

Juan Manuel é um homem simples que recebe os visitantes no seu gabinete, que ostenta um grande retrato de Ernesto Che Guevara, espontaneamente e naturalmente sem agendamento nem protocolo. Ele não hesita em deixar o seu gabinete para mostrar as casas brancas situadas em frente ao edifício e construídas colectivamente pelos próprios habitantes em terras oferecidas quase gratuitamente (15,52 euros por mês) pela comuna. Esta põe igualmente à sua disposição a ajuda de um arquitecto e de um mestre-de-obras. A região contribui com o grosso do material de construção. Promotores imobiliários, especuladores e outros parasitas não têm aqui lugar. A habitação deixa assim de ser uma mercadoria e torna-se um direito. 

Juan Manuel fala com entusiasmo e orgulho das numerosas realizações dos habitantes do seu município, com números e gráficos para confirmar. 

O empregado do café "La Oficina", um pouco afastado doayuntamiento, relativiza um pouco as afirmações daquele dirigente mas confirma, no essencial, os avanços sociais da aldeia, nomeadamente a concessão dos terrenos àquelas e àqueles que precisam de uma habitação, primeira preocupação dos espanhóis. Ele confirma também a ausência total da polícia, símbolo da repressão estatal. Com efeito, os habitantes não experimentam qualquer necessidade de recorrer aos seus "serviços". Aqui os problemas de criminalidade, de delinquência, de vandalismo, etc estão ausentes. Eles pensam gerir e resolver eles próprios os problemas que possam surgir entre si. De qualquer forma, desde a partida para a reforma do último polícia, não consideraram útil substituí-lo. 

Frente ao "La Oficina" ergue-se um edifício sobre o qual se pode ler "Sindicato de Obreros del Campo" e "Casa da Cultura". Mas esta grande sala serve igualmente como café, bar e restaurante. É um lugar de inter-relacionamento, debates, festa e convivialidade. É ali também que se encontram, a partir da madrugada, os trabalhadores agrícolas para um pequeno-almoço colectivo antes de partirem juntos para uma jornada de trabalho de 6h30 nos campo de "El Humoso", a 11 quilómetros da aldeia. 

Esta terra andaluza, hoje trabalhada colectivamente, é testemunha de um passado carregado de acções, ocupações, manifestações, greves, marchas e processos nos tribunais. E é graças a esta luta muito dura e realmente popular que esta terra (1200 hectares) foi arrancada a um aristocrata da região, o Duque do Infantado. Nesta Andaluzia profunda as mulheres, apesar dos pesos sociais e dos preconceitos, desempenharam um papel determinante neste combate para que a terra pertença àquelas e àqueles que a trabalham. 

Hoje "estas terras não são a propriedade de ninguém e sim de toda a comunidade de trabalhadores", como dizem os habitantes da aldeia. 

Mas para estes operários, não se trata apenas de recuperar as terras, mas também de construir "um projecto colectivo no qual um dos objectivos é a criação de empregos e a realização da justiça social". 

Foi assim que nasceu o conjunto das cooperativas que produzem e distribuem uma série de produtos agrícolas de grande qualidade que exigem ao mesmo tempo uma mão-de-obra abundante: azeite, conservas de alcachofras, pimentão vermelho, favas, etc. Os produtores directos destas riquezas trabalham de 2ª feira a sábado com um remuneração diária de 47 euros, qualquer que seja o seu posto ou seu estatuto. O excedente que resta é re-investido na empresa comum na esperança de criar mais empregos e permitir assim que todos trabalhem conforme o seu projecto colectivo. Eles tentam por a economia ao serviço do homem e não ao serviço do lucro. O desemprego aqui é quase inexistente, ao passo que ultrapassa os 25% da população activa na Andaluzia e 20% em toda a Espanha! 

Em "El Humoso" as operárias e os operários falam com uma certa emoção da sua cooperativa, do seu trabalho, dos seus produtos, da solidariedade e da convivialidade que reinam entre eles. Mas evocam igualmente o temor de ver a sua unidade estalar por causa dos seus inimigos que pensam ser numerosos na região e mesmo em toda Espanha. Nos seus relatos revela-se muita convicção e muita humanidade. 

Manolo, um operário da cooperativa, fala com carinho, como se se tratasse de uma pessoa, da máquina de extrair o azeite da azeitona, de que ele cuida. Não hesita em explicar o seu funcionamento, a manutenção de que precisa, etc a todos os visitantes. Fala igualmente com respeito do seu companheiro de luta, o presidente Juan Manuel que considera como "el ultimo" desta categoria de homens capazes de arrostar um tal desafio e de conjugar num mesmo movimento pensamento e prática. Manolo evoca também a vida ascética do autarca da aldeia, as prisões e as perseguições judiciais que sofreu e o atentado do qual escapou. Com insistência, Manolo convida o visitante a retornar à cooperativa no mês de Dezembro ou Janeiro para admirar o trabalho de extracção do azeite. 

Mas na aldeia não há nem hotel nem pensão para uma eventual estadia. Entretanto, a municipalidade põe graciosamente à disposição dos visitantes pavilhões os quais podem igualmente, se quiserem, partilhar o alojamento de alguns habitantes por uma quantia simbólica como em casa de António na avenida principal da aldeia. António acolhe calorosamente seus convidados com os quais gosta de falar da originalidade da sua aldeia e parece feliz por viver ali: "agora, dizia ele, vivemos em harmonia aqui". 

Vivem igualmente em harmonia com os habitantes da aldeia os trabalhadores imigrdos, também eles contratados pela cooperativa de "El Humoso". Segundo diz o empregado do café da delegação sindical estes homens e mulheres fazem parte integrante da comunidade dos trabalhadores e participam como os outros nas decisões tomadas em assembleias-gerais. Com efeito, estas famosas assembleias fazem-se numa grande sala junto à delegação sindical onde ao lado das cadeiras brancas de plástico há toda espécie de louça e de toalhas armazenadas, provavelmente à espera de uma próxima festa popular. A sala é também ornamentada por um imenso e esplêndido quadro no qual se podem ver homens e mulheres em linhas cerradas antecedidos por dois homens e uma mulher com uma criança nos braços, todos a marcharem para a mesma direcção. "Hoje às 20h30, assembleia-geral na delegação sindical", diz a menagem difundida incansavelmente por uma camioneta que percorre todas as ruas da aldeia, convidando os habitantes à reunião para decidir os seus assuntos. 

Eles organizam também os chamados "Domingos vermelhos" em que voluntários encarregam-se gratuitamente, entre outras coisas, de limpar e embelezar a sua comuna: manutenção dos passeios e jardins públicos, plantação de árvores, etc. A aldeia é não só uma das mais seguras como também a mais limpa da região! 


A aldeia é relativamente rica em equipamentos colectivos em comparação com as comunas vizinhas. Os habitantes podem banhar-se durante todo o Verão na piscina municipal pela módica quantia de 3 euros. O infantário para crianças não lhes custa senão 12 euros por mês, refeições incluídas. O complexo desportivo "Ernesto Che Guevara", bem conservado, permite-lhes que pratiquem vários desportos como futebol, ténis ou atletismo. 

Durante o Verão, os habitantes assistem regularmente à projecção de filmes ao ar livre no parque natural. Debates, conferências, filmes e apoio aos povos oprimidos, nomeadamente aqueles que estão injustamente privados do seu território, fazem parte da vida cultural e política da aldeia. Juan Manuel usa muitas vezes, ostensivamente, o lenço palestino. 

O desporto, a cultura, as festas etc são direitos abertos a todos, tal como o trabalho e a habitação. O desenvolvimento tanto material como intelectual de cada indivíduo é, aqui, a condição do desenvolvimento de todos. 

Vá a Marinaleda ver e verificar a realidade desta "utopia". Vá ao encontro destes homens e destas mulheres admiráveis que conseguiram construir, graças ao seu trabalho diário e às suas convicções – e em meio a um oceano de injustiças, desgraças e servidão – uma sociedade diferente. O capitalismo, pelas suas crises repetitivas e o perigo que representa para o homem e a natureza, não tem futuro. O exemplo concreto e com êxito de Marinaleda mostra que uma outra sociedade é possível. 
 
Mais infos:
Nenhum policia
 
"Nós aqui não temos nenhum policia - seria um desperdício desnecessário "As pessoas não querem vandalizar sua própria aldeia." Nós não temos nenhum sacerdote, gracias a Dios!", brincou o prefeito. Liberdade de religião é garantida e ainda que um pouco tímida a procissão religiosa desfila discretamente, sem espectadores, na vila evitando a grande festa.
 
Capitalismo
 
"Crise? O sistema capitalista sempre foi um fracasso, a crise não começou ontem. A vantagem da crise: o mito do mercado caiu (...) A realidade é sempre a mesma: cerca de 2%, 50% da terra (...). Aqueles que querem reformar o capitalismo querem mudar tudo, para que nada mude! No capitalismo, existem sindicatos do regime e não os sindicatos de classe, há muitos instrumentos de alienação, sem liberdade de expressão, liberdade de aquisição apenas (...) A Marinaleda, será o primeiro quando se trata de luta e a última na hora dos lucros.”
 
Democracia
 
"Nós praticamos uma democracia participativa, decidimos tudo, desde impostos para gastos, em grandes assembleias. Muitos chefes dão um monte de ideias. Nosso povo também sabe que nós podemos trabalhar para outros valores que não apenas por dinheiro. Quando precisamos ou queremos, nós organizamos um vermelho Domingo: por exemplo, certamente domingo após a festa, haverá uma abundância de jovens voluntários que irá limpar ou preparar o pequeno-almoço para as crianças e tudo isso para o prazer de estarem juntos e ter uma comunidade limpa (...).A democracia deve ser económico e social, não apenas político. Quanto à democracia política, a maioria 50% +1 é inútil. Para uma verdadeira democracia, deve haver pelo menos 80-90% dos membros e uma ideia. Além disso, todos os nossos escritórios políticos são todos não remunerado . "
 
 
Lutas futuras e multas episódio
 
O prefeito chamados a participar na greve geral anunciada pela SA para 14 de abril, em solidariedade com os sem-terra na Andaluzia, que ainda não beneficiam de seu direito à terra e também para as nossas reivindicações, para nós. Ele também defende a necessidade de nacionalizar os bancos, transportes, energia, etc. Precisamos de 20-30 milhões de pesetas para as nossas lutas diferentes...
 
 
Cultura, festivais
 
"Nós fazemos um monte de partes comuns com as refeições gratuitas, e há sempre voluntários suficientes para organizá-la. A alegria e a celebração deve ser uma lei, e livre para todos.Esta não é uma mídia de maionese que irão ditar o que deve agradar a nós, temos uma cultura para nós."
 
 
Experimento social único na Europa
 
Com um solo que não é mais do que uma mercadoria, mas tornam-se um direito para aqueles que querem cultivar ou, uma casa por 15 euros por mês, desporto ou cultura, ou quase livre (piscina municipal 3 € para a temporada), uma sensação de bem-estar da comunidade, eu acho que eu posso dizer que Marinaleda é uma experiência única na Europa.
 
Todos os sábados o perfeito responde a perguntas dos moradores e agora na as conversas na cidade são sobre o canal de TV Local. Isso nos lembra do programa "Alô Presidente"de Hugo Chavez, outro líder para que Gordillo expressou admiração.
 
Informação errada
 
Apaga TV, enciende tu Mente- Desligue a TV, ligue o cérebro, o que me impressionou a primeira parede, até que se depara com a televisão local ... A minha questão relacionada à desinformação, Juan Miguel Sanchez Gordillo me anunciou seu plano de escrever um livro sobre "Los prensatenientes"- a meia dúzia que tem meios transnacionais no mundo. "Enquanto os panfletos escritos pela esquerda que ninguém lê, a direita capitalista, a grande burguesia, instala-se em sua casa cheia de canais de TV que transmitem os mesmos valores e propaganda. (...) Em termos de informação, a educação é muito importante"e, sobre o programa nacional de educação, isso não combinava com ele. Manuel Sanchez Gordillo John diz que ele chegou tão cedo na Suíça para estudar o nosso sistema de ensino é organizado a nível cantonal ...Provavelmente ele acha que somos uma verdadeira democracia com o currículo independente do ...
 
 
Experiências alternativas ao capitalismo que assustam
 
Em comparação com a mídia, a pergunta que eu me pergunto novamente é: Por experiência Marinaleda é tão pouco conhecida em Espanha, bem como dos pais de nossa cidade? Por Cuba, caso exemplar a nível mundial em termos de desinformação, merece um orçamento anual de US $ 83 milhões dos Estados Unidos dedicado exclusivamente para o financiamento de desinformação e ataques contra este pequeno país?
 
 
A Terra de Todos:
 

 

 
De:
Associação Suíça-Cuba
Bioterra
Le Grand Soir
Pravda-TV
 

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A água é de todos


1 comentário

De Anónimo a 12.10.2018 às 13:38

Já conhecia essa localidade e continua a ser interessante.

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