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A cura

Paracelsus: "O que cura é o amor."

Carro eléctrico reduz mesmo as emissões?

Sexta-feira, 05.08.16

Emissão zero de CO2 e dos nocivos óxidos de nitrogénio, nenhum ruído, extrema facilidade de manuseio: as vantagens dos carros eléctricos, comparados aos movidos a gasolina ou diesel, parecem indiscutíveis.

Esses veículos são também parte da estratégia do governo alemão para alcançar sua meta climática de reduzir em 40% as emissões de gases do efeito estufa, em relação a 1990. Para tal, até 2020 deveriam estar circulando pelas ruas da Alemanha 1 milhão de veículos movidos a electricidade.

Só que a meta parece cada vez mais inalcançável. A quatro anos do fim do prazo estipulado, foram licenciados na Alemanha não mais do que 50 mil carros eléctricos – cujo impacto positivo sobre o volume do CO2 é praticamente nulo.

 

Impacto ambiental das ruas para as fábrica/usinas

No total, o balanço climático dos automóveis movidos a bateria, sob as condições actuais, é "semelhante ao dos veículos com motor a combustão, independentemente do tamanho", concluiu o Instituto de Pesquisa de Energia e Meio Ambiente (Ifeu), de Heidelberg, num estudo de 2011.

O principal motivo para isso é a transferência do impacto ambiental das ruas para as usinas, pois mais da metade da electricidade consumida na Alemanha continua sendo gerada a partir de fontes fósseis e poluidoras, como carvão mineral e gás natural.

Pesquisas mostram que quem abastece seu carro eléctrico com a mistura de energia normal da Alemanha tem que percorrer 100 mil quilómetros até ser menos nocivo ao clima do que um automóvel convencional. Por sua vez, quem conduz exclusivamente com electricidade de fontes renováveis já apresenta impacto climático zero após 30 mil quilómetros.

Baterias e metais anti-ecológicos

A fabricação de um veículo movido a electricidade tampouco é um modelo de respeito ao meio ambiente, gerando o dobro de emissões de gases do efeito estufa que a produção de um com motor a combustão, segundo constatou o Instituto Fraunhofer de Física de Construção.

A principal responsável por isso é a bateria: o Ifeu calcula que cada quilowatt/hora de capacidade eléctrica corresponde à emissão de 125 quilos de CO2. Assim, uma bateria de 22 kW/h, como a utilizada pelo BMW i3, por exemplo, implica emissões de quase três toneladas de dióxido de carbono.

Metais e terras raras, como cobre, cobalto e neodímio, estão entre os principais componentes das baterias dos carros. A extracção dessas riquezas naturais em países como a China ou a República Democrática do Congo leva a um dano ambiental sistemático, com florestas tropicais desmatadas, rios poluídos e solos contaminados.

Acrescente-se a isso o fato de grande parte das carroçarias dos carros eléctricos ser manufacturada com alumínio, metal leve cuja produção a partir do minério bauxita exige enorme consumo de energia.

Carros de "emissão zero" são álibi para as fabricantes

O Instituto de Meio Ambiente e Prognósticos da Alemanha (UPI) adverte, ainda, que mais automóveis eléctricos podem resultar em mais tráfego. Como exemplo é citada a Noruega, país com o maior número de veículos movidos a bateria em proporção ao número de habitantes. Segundo o UPI, a grande demanda por carros eléctricos resultou numa queda de mais de 80% do uso de transportes públicos para a ida e volta do trabalho.

Nesse sentido, a ONG ambientalista Greenpeace recomenda que o transporte urbano seja feito com ônibus/autocarro eléctricos em vez de subvencionar a compra de veículos eléctricos pessoais. Em entrevista ao jornal alemão Die Welt, o especialista em mobilidade da organização ambientalista Daniel Moser afirmou que "10 mil autocarros eléctricos rendem tanto quanto 1 milhão de carros".

Apesar dessas reservas, o governo e as montadoras da Alemanha continuam apostando no transporte individual, como prova a recente introdução de um bónus para a compra de veículos eléctricos.

Do ponto de vista jurídico, apesar de suas emissões indirectas de CO2, os carros eléctricos continuam sendo considerados "veículos de emissão zero". As consequências dessa forma de classificação são amplas. Como os novos valores-limite de CO2 impostos pela União Europeia se referem ao total da frota de um fabricante, ao construir carros eléctricos teoricamente livres de CO2, as montadoras podem ultrapassar impunes os limites da UE com SUVs e outros utilitários pesados.

Esforços para reduzir a pegada ecológica

Cientistas e ambientalistas concordam que a electromobilidade só será um modelo de sucesso se os valores-limite forem levados a sério e se, paralelamente, a substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis seguir adiante. A meta de Berlim é que, até 2035, entre 55% e 60% da electricidade alemã provenha de fontes renováveis, como vento, sol, água e biomassa.

Os automóveis movidos a electricidade podem assumir um papel-chave para que essa meta seja alcançada. Um sistema inteligente de carregamento poderia reconhecer quando a incidência forte de sol ou vento gera excedentes de energia, e então abastecer o veículo com esse excedente. Se o carro não for movimentado em seguida, a bateria serviria como armazenador e poderia devolver a energia à rede em horas de calmaria ou após o pôr do sol.

E a tecnologia segue evoluindo. A cada nova geração, as baterias dos veículos ganham mais capacidade e precisam ser substituídas com menor frequência. Cientistas de diferentes universidades também desenvolvem métodos para reciclar baterias usadas. No futuro, todas essas iniciativas podem reduzir a pegada ecológica dos automóveis eléctricos, transformando-os numa alternativa verdadeira.

 

 

 

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